O outono já se instalou, já quase está aí o inverno...esta época do ano devolve-me sempre a um estado de contemplação, de introspecção...não sei se é o mudar de cores, de cheiros, se o fim do verão buliçoso, se o mudar de temperatura que me surpreende vindo do nada! Talvez seja o hábito, de neste período me sentir adaptar, a um novo começo, a um novo ciclo, um ano que começa pesaroso e se desenvolve a partir deste cair num vazio estéril, que parece repetir o que já foi vivido... No entanto pouco depois sinto sempre um renascer do meio das folhas mortas do chão, e ele está aí a chegar...sinto cada vez mais a necessidade de marcar este renascer a cada ano que passa, cada vez mais consciente da minha mortalidade e do passar dos anos...cada vez mais, esta introspecção, me assegura que sou um peixe pequeno que nada por entre o grande cardume de outros peixes, mas cada vez mais, do alto da minha diferença sinto que estou no caminho certo, na descoberta de mim próprio e no gozo do que eu amo, que cada vez são menos coisas, que cada vez me satisfazem mais, o gozo do amor pela minha alma gémea e por aqueles que edificam a minha vida e a fazem ser vivida intensamente no segredo do meu espírito. Dedico esta música a mim próprio, sem vergonha, sem pudor, porque sou um dos peixes estranhos que vesgueiam por este mar imenso...
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O outono já se instalou, já quase está aí o inverno...esta época do ano devolve-me sempre a um estado de contemplação, de introspecção...não sei se é o mudar de cores, de cheiros, se o fim do verão buliçoso, se o mudar de temperatura que me surpreende vindo do nada! Talvez seja o hábito, de neste período me sentir adaptar, a um novo começo, a um novo ciclo, um ano que começa pesaroso e se desenvolve a partir deste cair num vazio estéril, que parece repetir o que já foi vivido... No entanto pouco depois sinto sempre um renascer do meio das folhas mortas do chão, e ele está aí a chegar...sinto cada vez mais a necessidade de marcar este renascer a cada ano que passa, cada vez mais consciente da minha mortalidade e do passar dos anos...cada vez mais, esta introspecção, me assegura que sou um peixe pequeno que nada por entre o grande cardume de outros peixes, mas cada vez mais, do alto da minha diferença sinto que estou no caminho certo, na descoberta de mim próprio e no gozo do que eu amo, que cada vez são menos coisas, que cada vez me satisfazem mais, o gozo do amor pela minha alma gémea e por aqueles que edificam a minha vida e a fazem ser vivida intensamente no segredo do meu espírito. Dedico esta música a mim próprio, sem vergonha, sem pudor, porque sou um dos peixes estranhos que vesgueiam por este mar imenso...
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